Rio - Em meio a tantas atrações no sábado passado no Mineirão, uma faixa estendida na arquibancada quase não foi notada durante o clássico entre Cruzeiro e Atlético Mineiro.
Com os dizeres "Oséas Bin Laden", a faixa da torcida Máfia Azul, maior organizada do Cruzeiro, fazia uma alusão ao milionário saudita acusado pelos EUA como autor dos atentados terroristas do dia 11 de setembro.
“Nossa intenção foi dar apoio ao Oséas, que, assim como Osama Bin Laden, é um matador”, disse Reginaldo Costa, secretário da organizada.
Comparação infeliz à parte, o fato é que o "matador" Oséas não vem honrando a fama de artilheiro. O baiano fez apenas dois gols neste Campeonato Brasileiro.
Apesar da má fase e da situação complicada do Cruzeiro na competição, o atacante ainda crê numa classificação. “Temos de acreditar enquanto houver chance matemática”, disse Oséas.
Com apenas 17 pontos e ocupando a 21ª posição, o Cruzeiro precisa conquistar nove vitórias nos últimos 11 jogos desta fase para se classificar. “É uma conta terrível, mas essa é a nossa realidade”, limita-se a dizer o técnico Marco Aurélio.
Em busca da reação, o time mineiro vai enfrentar o Corinthians nesta quarta-feira, às 21h40, no Mineirão, pela 17ª rodada do Brasileiro.