Rio - Uma suspeita de bomba agitou a noite de segunda-feira na Gávea. Com relógio em contagem regressiva e um bilhete, o artefato foi colocado no banheiro do segundo andar da sede, causando apreensão no clube. Policiais do Esquadrão Anti-Bombas foram acionados e resolveram a situação. O caso está sendo investigado pela 14ª Delegacia Policial, do Leblon.
Depois de uma série de telefonemas anônimos, com tons ameaçadores, por volta das 20h45, o autor das ligações disse que uma bomba estouraria às 21h40no banheiro do segundo andar da sede. A telefonista entrou em contato com a segurança rubro-negra, que constatou a presença do artefato, mas desconfiou do poder de explosão por estar com um bilhete embaixo com os dizeres ‘Fla é tradição, não é humilhação’, ‘Faxina na equipe’.
O Esquadrão Anti-Bombas foi acionado e, apesar de ter chegado depois do tempo previsto para explosão, detectou que o artefato não tinha poder explosivo. “Isso mexeu com a cabeça de todos devido também ao aspecto político atual e ao cenário mundial”, disse o vice-presidente de administração, Kim Peixoto de Castro, acrescentando que enviou à 14ª DP o número do telefone do qual partiram as ligações, identificado através de bina.
Convivendo com ameaças diariamente, o presidente Edmundo dos Santos Silva revelou que teme por sua integridade física. “É bomba, telefonema anônimo. Estou sendo ameaçado. Temo pela minha integridade física, com certeza. Todos são suspeitos agora. A história de herói morto acabou há muito tempo”, afirmou Edmundo Silva.