Praga (República Checa) - O congresso extraordinário da Uefa, que aconteceu hoje em Praga, teve como principal objetivo modificar os estatutos da principal instância de futebol do Velho Continente.
Além disso, a reunião destacou o apoio do presidente da Fifa, Joseph Blatter, a seu homólogo da Uefa, Lennart Johansson. Blatter, falando do "querido colega", deu oficialmente seu apoio ao sueco, que começa seu quarto mandato consecutivo na entidade a partir do congresso de Estocolmo, nos dias 25 e 26 de abril do ano que vem.
Desde a eleição de Blatter para a presidência da Fifa, em 1998, a relação com Johansson foi se deteriorando, especialmente no momento da falência do grupo de marketing ISL-ISMM. Na ocasião, Johansson criticou a gestão dos altos dirigentes da Fifa. Mas uma recente conversa entre o presidente da Uefa e Michel Platini, conselheiro de Blatter, facilitou a ’‘reconciliação’‘.
No congresso de Praga foram modificados vários artigos da Uefa, três deles - adotados por unanimidade - bastante importantes. O primeiro obriga que os membros do Comitê Executivo e das diversas comissões tenham menos de 70 anos ao ingressar na função. O rejuvenescimento não inclui os que já estão no comitê e permitirá que Johansson solicite um quarto mandato.
O congresso ampliou as medidas disciplinares instaurando partida com portões fechados como sanção mas eficaz que a suspensão do estádio, já que as torcidas podem ir para outro campo.
Por último, decidiu-se que todo membro da Uefa tem que ser também membro da ONU. Esta é uma forma de recharçar a petição de Gilbratar, não-reconhecida pela ONU e que queria ser membro da Uefa.