Rio - Eliminado da Copa Mercosul e com remotas chances de passar à segunda fase do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro já prepara uma ampla reformulação em seu grupo de jogadores para a temporada de 2002.
“O time decepcionou. Os objetivos não foram atingidos e as mudanças vão acontecer para o ano que vem”, disse o vice-presidente do Cruzeiro, Alvimar Perrella.
A diretoria ainda não fala em nomes de jogadores que serão dispensados pelo fato de a equipe estar na disputa do Brasileiro, com poucas chances de classificação e correndo risco de rebaixamento.
“Vamos fazer mudanças com critério, mas não é o momento de falar sobre isso. Poderia influir negativamente no grupo”, dissimula
Alvimar.
Edmundo, um dos símbolos do milionário time armado pelo Cruzeiro, puxou a barca 15 dias atrás. O meia colombiano Rincón, outro que vem decepcionando, tem contrato até maio do ano que vem, mas deverá ser rescindido ao final do Brasileiro. Jogadores como o lateral Nenén, os meias Abedi e Sérgio Manoel, mais o atacante Oséas, também deverão ser dispensados.
Outros como Marcus Vinícius e Adriano Chuva, que custaram caro ao Cruzeiro, são considerados boas moedas de troca. Sorín é a exceção. Custou US$ 5 milhões e deverá ser negociado pelo dobro com a Lazio, da Itália. Apesar da instabilidade, o meia Alex segue prestigiado e será mantido, segundo informações colhidas junto à diretoria cruzeirense.
Alguns nomes de reforços já são debatidos na Toca. O zagueiro André Cruz, do Sporting; o atacante Euller, do Vasco; e o meia Ruy, do América mineiro, encabeçam a lista.