Rio - O técnico Oswaldo de Oliveira vem dando mostras de que não vai admitir reclamação no Fluminense. Depois que o atacante Roni a fez publicamente sobre a sua condição de reserva, houve uma ameaça de instabilidade no ambiente do grupo tricolor. Mas ao que tudo indica, o treinador contornou o caso, embora não tenha garantido a escalação de Roni, contra o Cruzeiro, nem a formação que pretende colocar em campo no próximo domingo, no Mineirão.
No entanto, o mistério que o treinador vem fazendo pode ser justificado. No treinamento desta sexta-feira, nas Laranjeiras, o atacante Magno Alves sentiu o tornozelo e passou a ser dúvida. Com isso, o ataque pode ser formado por Roni e Caio. Mas Oswaldo vai esperar pela movimentação deste sábado, quando Magno Alves fará um teste para saber se enfrenta ou não o Cruzeiro. Caso tenha condições de atuar, a dúvida ficaria por conta de Roni ou Caio para ser o seu companheiro.
"Fui poupado do coletivo, mas não é nada que preocupe para o jogo de domingo. A briga está boa pela posição e, por isso, não quero deixar a equipe neste momento", disse Magno Alves.
Sobre o fato de ver o seu companheiro reclamando por não ser titular absoluto da equipe, Magno Alves garante que não fará o mesmo, caso seja preterido por Oswaldo: "É com trabalho que a gente ganha a posição. Todos estão tendo a oportunidade e o mais importante é saber respeitar a decisão do treinador".
Apesar de ainda não ter confirmado a escalação do Fluminense para o próximo compromisso pelo Campeonato Brasileiro, Oswaldo de Oliveira não deve abrir mão de Fernando Diniz e Jorginho no meio-campo - o segundo em substituição a Roger, machucado. Portanto, fica descartada a hipótese de Caio ser recuado para o setor, o que cresce a concorrência no ataque.