São Paulo - O fato de estar há 18 anos sem vencer o Guarani em dérbis parece não incomodar os jogadores e a comissão técnica da Ponte Preta. Para eles, existe também uma outra preocupação em jogo hoje: conseguir a reabilitação no Brasileiro e voltar à zona de classificação.
"É claro que o dérbi é importante. Vencer o rival tem um sabor especial
para a torcida e para os jogadores, mas não podemos nos esquecer que
existem outros adversários na competição. Queremos a classificação e
precisamos de pontos", explica o técnico Vadão, que disputou um único
dérbi como treinador.
Em 1998, dirigindo o Bugre, ele venceu a Ponte por 2 a 0 na estréia dos dois times no Brasileirão. Barata e Paulo Isidoro marcaram os gols. Alexandre Negri, jogador mais novo da Macaca em campo, acredita que o time poderá se impor e que o fato de estar há 18 anos sem vencer não é problema do atual elenco.
"Quando a Ponte venceu pela última vez no Majestoso eu tinha apenas dois anos de idade. Como posso ser pressionado por isso? Temos apenas que entrar e jogar nosso futebol com tranqüilidade. Espero que a torcida entenda e nos apóie o tempo todo", afirma Negri, que em 1983 dava seus primeiros passos em Jundiaí.
Para os mais novos, como Negri, o coordenador técnico Dicá, o maior ídolo da história do clube, dá conselhos de como enfrentar o Guarani. "O que tenho mostrado a eles é que, apesar de ser um clássico e ter esta pressão sobre suas cabeças, é preciso saber dosar raça e vontade de vencer. Com isso e a nossa torcida, temos grandes chances de vencer".