Rio - O clima para o clássico com o Vasco, neste domingo, começa a esquentar no Fluminense. E sempre que o adversário vem de São Januário, as lembranças dos jogadores tricolores se confundem com alegria e revolta. Mas o que está latente nas Laranjeiras são as provocações do dirigente vascaíno Eurico Miranda, que afirmou há algum tempo que a sua equipe não receberia bicho mesmo derrotando o Fluminense.
A alegria do Fluminense pela classificação na Copa do Brasil, no ano passado, foi ainda maior depois que Eurico resolvera provocar o adversário afirmando que o Vasco tinha por obrigação vencê-lo. As declarações do dirigente serviram como motivação extra para o Tricolor, com o meia Roger desequilibrando o duelo e sendo um dos principais responsáveis pela vaga da equipe às quartas-de-final da competição. O jogador lembra bem daquele episódio, mas acredita que o cartola vascaíno não repetirá o equívoco:
“As provocações fazem parte e acabam, de uma certa forma, promovendo o clássico. Mas o que aconteceu no ano passado, acredito que já tenha sido desfeito, senão a nossa equipe ganharia outro incentivo extra.”
Recuperado de uma lesão no tornozelo esquerdo, Roger não admite ficar fora do clássico com o Vasco. Ele treinou normalmente, nesta quarta-feira, com os demais companheiros e disse que a sua escalação só depende do técnico Oswaldo de Oliveira.
“A decisão fica com o Oswaldo, estou muito bem e na expectativa de ajudar a equipe contra o Vasco”, afirmou Roger.
Demitido do Vasco intempestivamente na reta final da Copa JH, Oswaldo de Oliveira garante que não tem sede de vingança para enfrentar ex-clube. Segundo ele, será mais uma partida como qualquer outra e que o seu pensamento estará voltado apenas em tentar fazer o Fluminense sair vencedor do confronto.