Lendas e paixões eternizam grandes clubes em livros
São Paulo - O projeto “Camisa 13”, da editora DBA, vai reunir escritores para contar um pouco da história e dos ídolos de seus times de coração. Dos 13 autores, 11 estiveram presentes à festa de lançamento do projeto no Bar São Cristovão, em São Paulo.
O primeiro livro da coleção será “O Vermelho e o Negro – Uma Pequena Grande História do Flamengo” , de Ruy Castro, que chega às livrarias em novembro.
Do Sul, Luis Fernando Veríssimo narra a sua história com o Internacional, e Eduardo Bueno, o Peninha, tenta defender do Grêmio .
O escritor José Roberto Torrero pretende recontar a história do Santos em formato de dicionário. Já o jornalista Alberto Helena Jr. revela a origem do São Paulo e de um apelido muito antigo: o doutor Canindé.
O publicitário Washington Olivetto, o único que não é escritor, pretende transformar um norte-americano em um apaixonado torcedor do Corinthians, mesmo que para isso ele tenha que inventar histórias. Por outro lado, Mário Prata revela que virar a casaca, mesmo que entre arqui-rivais, é um motivo do amor. O escritor vai contar a aventura amorosa, dele mesmo: um corintiano que se apaixona por uma palestrina e tenta conquistar o pai, fanático torcedor e conselheiro do Palmeiras.
O ex-jogador e comentarista Tostão é o divisor de águas do livro de Jorge Santana sobre o Cruzeiro. Já Roberto Drummond fala da outra metade de Minas, o Atlético.
Nelson Motta empresta seu talento para recontar a história do Fluminense, dos torcedores símbolos e até do inventor do tapetão, tão comum nos dias de hoje no futebol.
Segundo Sérgio Augusto, ele será o único escritor a contar o começo, meio e fim de um time: o Botafogo. Aldir Blanc promete fazer co contrário para falar do Vasco.
Ao falar sobre o Bahia, Bob Fernandes terá a missão de contar os segredos de sua grande paixão, mas vai ter que se explicar, como ele diz, “com o outro um terço da população baiana que não terá um livro do Vitória.” |