São Paulo – O técnico Márcio Araújo, que assumiu o comando do Palmeiras nesta segunda, se mostrou insatisfeito ao ser chamado de ‘técnico-pastor’ ou ‘cartola-pastor’ pela imprensa paulista. “O Palmeiras não foi a nenhuma igreja para contratar um treinador. Se fosse, ia achar pastores como mais experiência religiosa e pessoal do que eu. Minha opção religiosa nada tem a ver com o clube. Não acho que foi maldade, foram pessoas inteligentes que fizeram isso, mas poderia ser evitado”, afirmou em entrevista à Rádio Globo.
E o novo treinador do Palmeiras já revelou seus primeiros após comandar o primeiro treino da equipe. “Precisamos resgatar a auto-estima do jogador, antes de preparar tática.”
Araújo lembrou que já foi muitas vezes chamado de “burro” (como acontecia em todos os jogos com o demitido Celso Roth), inclusive pela própria torcida palmeirense, quando dirigiu o time em 97. “Tem cara na arquibancada que também erra na profissão dele. Muita gente que assiste ao jogo erra mais que o treinador e o jogador em suas profissões, mas só olham para frente. Tem que acabar com isso”, reclamou.