São Paulo - A relação de Raí com o São Paulo está conturbada. Depois que o Paris Saint Germain marcou o jogo de despedida do craque para o próximo dia 10, sábado, o ex-jogador e maior ídolo do Tricolor declarou em entrevista à emissora ESPN Brasil, direto de Paris, que não está mais se importando com uma despedida com a camisa do São Paulo, no estádio do Morumbi.
“Agora eles que se empenhem em fazer a coisa certa. Aqui na França ficou uma equipe de cinco pessoas cuidando da festa. Vai ser muito legal. Se o São Paulo não quiser fazer a despedida, não me importo”, afirmou Raí, ao lado de seu irmão Sócrates, ex-jogador do Corinthians e da Seleção Brasileira.
As declarações de Raí caíram como uma bomba nos corredores do Morumbi. O presidente do São Paulo, Paulo Amaral, garantiu que tentou de todas as maneiras marcar um jogo de despedida este ano, mas que o calendário foi o grande vilão.
A diretoria do Tricolor afirmou ainda que fez várias tentativas de promover a partida. Uma delas seria inscrever o jogador no Brasileirão e fazer a despedida em um jogo normal dentro da competição. O Tricolor também mandou fazer 50 mil camisas, que já foram comercializadas, em homenagem ao ex-jogador.
O diretor de futebol do São Paulo, José Dias, garante que o jogo irá acontecer entre os dias 14 e 19 de janeiro de 2002.