São Paulo - A promotora Renata de Vasconcellos Araújo Bressan não está satisfeita com o que encontrou no caso do seqüestro do pai do atacante Romário, Edevair de Souza Faria, em maio de 1994 – véspera da Copa dos EUA -, segundo o jornal O Dia.
Ela quer nova apuração do caso, pois a seqüestradora Marlúcia Menezes Gomes revelou que o irmão do jogador do Vasco, Ronaldo, e um amigo, Wilson Mussaer Júnior, participaram do seqüestro de Edevair.
O depoimento foi feito em 1995 e destoou do feito por Ronaldo. “Se a Marlúcia disse uma coisa, e Edevair e Ronaldo disseram outra, a polícia deveria ter feito acareações”, disse a promotora.
O plano era extorquir US$ 7 milhões do jogador. O grupo, segundo a seqüestradora, esperava que a CBF ajudasse a pagar o resgate. A polícia estourou o cativeiro e libertou Edevair.
“Enquanto estiver viva, falarei somente a verdade. Cumpri minha pena, mas os graúdos precisam pagar”, afirmou Marlúcia, que está presa em carceragem da Polícia Civil.