Rio - O vice-presidente da Fifa e dirigente do futebol sul-coreano, Chung Mong-Joon declarou nesta segunda-feira que os alimentos à base de cachorros não serão servidos aos participantes da próxima Copa do Mundo, tranqüilizando entidade e delegações.
“Não sei por que a Fifa levantou esta questão. Durante a Olimpíada de 1988 (Seul), o Comitê Olímpico não se preocupou com isso”, declarou.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, encaminhou na semana passada um pedido para que fossem proibidas, imediatamente, as brutais execuções animais para consumo humano. Mong-Joon respondeu a Blatter que não há por que se preocupar, mas explicou que a Coréia do Sul é um país de longa cultura e seria impossível modificar, da noite para o dia, o apreço dos coreanos pela carne de cachorro.
Embora o governo do país proíba a venda da carne para o consumo humano, este hábito é mundo difundido e o governo passou a restringir apenas o sacrifício brutal dos animais, devendo ser feito através de choque elétrico, com morte instantânea.
No entanto, ativistas ambientais encontraram vários locais no interior do país fora do controle do governo, onde os cães são sacrificados da maneira tradicional, ou seja, estrangulados brutalmente, o que não está sendo tolerado pela Fifa.
A carne de cachorro é servida de duas maneiras na Coréia. Como uma sopa consistente, com a carne e alguns vegetais, custando cerca de US$ 4,5 o prato, ou o cão ensopado, US$ 15 por refeição, sendo considerada uma fonte de vitaminas e até um prato afrodisíaco.