Rio - Depois de encarar a habilidade das japonesas, a Seleção brasileira enfrenta, na madrugada de quarta-feira, a equipe que ficou famosa pela força de seu ataque, mas que nem por isso conseguiu títulos internacionais importantes nos últimos anos: a Rússia.
pelo "xerife" Karpol desde 1987, o time não passou do terceiro lugar no último mundial e perdeu a medalha de ouro olímpica para Cuba em Sydney. Para o Brasil, no entanto, a missão de vencer as russas tem sido das mais ingratas. Foram três anos de derrotas: a seqüência de maus resultados foi interrompida apenas no Grand Prix deste ano, em agosto, com uma vitória por 3 sets a 2. “Vai ser um jogo muito difícil”, afirma o técnico Marco Aurélio Motta, embora não disfarce que acredita em uma boa apresentação de sua equipe.
A exemplo da Seleção Brasileira, o time russo iniciou um processo de renovação após as Olimpíadas de Sydney. Algumas jogadoras foram para a Turquia, como a levantadora Vasileviskaia, e a novidade que circula nos bastidores da Copa dos Campeões é que a atacante Sokolova estaria grávida.
“Se contra o Japão era preciso sacar bem, contra a Rússia o bloqueio vai ter que funcionar. Elas jogam o tempo todo com bolas altas. Mas é uma partida mentalmente mais fácil para nós”, continuou Marco Aurélio.
Um dos motivos que contribui para o otimismo do treinador é a boa fase da atacante Gisele, que pela primeira vez começa uma competição importante como titular. “Ela está passando por um momento especial na carreira. Foi campeã brasileira o ano passado e agora ganha a posição de titular na seleção. Fez excelentes apresentações nos amistosos contra as cubanas e tem treinado muito bem.”
A partida contra a Rússia está marcada para as 5h (de Brasília).