São Paulo - Já ídolo na Fórmula Indy, Gil de Ferran joga, entretanto, um balde de água fria naqueles que sonham em vê-lo correndo na Fórmula 1.
``Adoro a Fórmula 1, sou fã e seria um grande desafio, mas estou em um momento fantástico, apaixonado pela minha equipe, a Penske'', disse.
Sempre questionado sobre a possibilidade de se tornar um ídolo também na categoria mais nobre do automobilismo, principalmente depois da escassez de vitórias brasileiros após a morte de Ayrton Senna, Gil tem uma resposta pronta.
``Meu trabalho não é ser ídolo, é vencer corridas, dar todo o meus esforço, suar e vencer na pista'', afirmou.
Segundo informações da mídia especializada, o dono da Penske, Roger Penske, deve anunciar em breve que a equipe vai deixar a Fórmula Indy e passar a disputar a rival IRL em 2002.
Gil de Ferran, entretanto, não está preocupado com a mudança, e promete fidelidade à sua equipe.
``Meu futuro é com a equipe Penske. Eles estão analisando tudo, vendo o que é melhor para equipe. Tudo para mim é um
desafio. Se houver a mudança para a IRL, não me importo'', disse.
O piloto, entretanto, é a favor da unificação entre as duas categorias, como era até 1996, quando o promotor das 500 Milhas de Indianápolis se desentendeu com a Cart, entidade que comanda a Fórmula Indy, formando a IRL (Indy Racing League), que ficou com a tradicional corrida.
``O futuro da Indy tem que ser a unificação, porque as 500 Milhas de Indianápolis dão uma identificação muito grande para a categoria'', afirmou. ``Se a gente quiser continuar crescendo, não tem que dividir, tem que unir''.