Rio - O presidente da Lazio, Sergio Cragnotti, estipulou um teto salarial para os jogadores do clube, numa medida que, segundo ele, será adotada pela maioria dos clubes italianos visando impedir um caos financeiro no esporte no país.
Cragnotti, que também é o homem-forte da multinacional Cirio, patrocinadora do clube, anunciou um corte de US$ 27 milhões nos investimentos. Atualmente o clube recebe US$ 95 milhões.
“Foi uma medida necessária. Cortamos hoje para não prejudicarmos a empresa, para que no futuro a Lazio continue com um time competitivo”, tentou explicar o dirigente.
Com a medida, a Lazio deverá se desfazer de alguns jogadores que recebem altos salários, como o espanhol Mendieta e o italiano Fiore, que também não corresponderam na atual temporada.
Outros clubes já estão revisando suas políticas salariais. A Roma já adotou planos semelhantes ao de Cragnotti. Na semana passada, durante a apresentação do novo treinador, Carlo Ancelotti, o Milan anunciou que o salário do técnico, assim como das futuras contratações, serão por produtividade. Ou seja, ganharão de acordo com os resultados do time.