Rio - O técnico da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari, concedeu entrevista a Rádio Gaúcha durante o vôo de volta do Maranhão e disse que não vai sugerir aos dirigentes da CBF o nome de Carlos Alberto Parreira para ocupar o cargo de diretor de seleções, que será criado pela entidade.
“Não vou sugerir o nome do Parreira ou de qualquer outra pessoa. Nunca o presidente da CBF me perguntou quem iria convocar ou como iria armar a equipe. Portanto não posso agora ficar sugerindo coisas que é da competência dele. Estou muito satisfeito com a minha comissão técnica. Sobre o Parreira, ele sempre terá tudo de bom na CBF por tudo o que representa para o futebol brasileiro. Tenho um bom relacionamento com ele”, afirmou Felipão.
O treinador fez uma reflexão sobre o período que está à frente da Seleção Brasileira e disse que não tem ressentimentos. “Não guardo mágoas de ninguém, mas amadureci muito. Quando deixei o Cruzeiro achava que estava preparado para o cargo, mas vi que estava preparado em parte. Muitas coisas acontecem e você acaba descobrindo que a realidade é totalmente diferente da dos clubes”, afirmou.
Perguntado sobre qual momento ele sentiu que a Seleção Brasileira se classificaria, Felipão disse que foi quando o Brasil derrotou o Paraguai por 2 a 0. “O jogo-chave foi contra o Paraguai, pois a seleção paraguaia vem jogando um bom futebol e mostrando um entrosamento desde os tempos do Carpegiani. Aquele jogo deixou a seleção mais tranqüila, pois sabíamos que teríamos os jogos contra o Chile e a Venezuela em casa”, declarou o técnico.