Rio - Jogando no Estádio Olímpico, em Porto Alegre, e contando com o apoio de seus torcedores o Grêmio tentará desbancar neste domingo, às 16h, o São Caetano, líder do Campeonato Brasileiro com 50 pontos ganhos. O time gremista, quarto colocado com 44 pontos, deseja vencer para se manter entre os quatro primeiros colocados.

Os jogadores gremistas sabem que vão encontrar muitas dificuldades para manter a invencibilidade jogando no Olímpico, que vem desde dezembro do ano passado quando a equipe foi derrotada pelo próprio São Caetano por 3 a 1 pelas semifinais da Copa João Havelange.

“Sabemos que vem o São Caetano e que o jogo não será nada fácil, mas temos condições de vencer”, afirmou o zagueiro Marinho.

Para essa partida, o técnico Tite poderá contar com a volta do zagueiro Polga e do ala-direito Pedrinho, que cumpriram suspensão na derrota de 2 a 0 para o Vasco. Com isso Nenê e Itaqui voltam para o banco de reservas. A única dúvida está entre Gavião e De los Santos. No ataque, Luís Mário, machucado, poderá dar lugar a Leandro.

Depois de cumprir a primeira meta do planejamento do semestre, conquistando a classificação à próxima fase, o São Caetano espera dar o segundo passo, terminando a primeira fase na liderança. “Temos sempre que manter a humildade. Desde que chegamos na liderança, estamos encarando cada jogo como um decisão, por isso, não estamos caindo de rendimento”, afirmou o atacante Anaílson.

Para o jogo deste domingo, o único desfalque do técnico Jair Picerni é o atacante Magrão, artilheiro da equipe na competição, com nove gols. O jogador ficou de fora da vitória sobre o Guarani, devido a um pisão que levou na partida contra o Corinthians, no último domingo. Sandro Gaúcho será o seu substituto.

A partida contra o Grêmio, no Olímpico, marca um retrospecto positivo para o Azulão. A última derrota do tricolor gaúcho em seu estádio, foi justamente para o São Caetano, no dia 17 de dezembro de 2000, na segunda partida das semifinais da Copa João Havelange. Com a vitória por 3 a 1, o São Caetano chegava à final da competição. “É gostoso lembrar, mas isso foi há um ano atrás, com times diferentes, em outra competição. Temos que pensar no futuro, não no que já aconteceu”, afirmou Jair Picerni.