Rio – A diretoria do Botafogo já começa a fazer o planejamento para 2002. E, como uma das prioridades, está a criação do cargo de diretor-técnico. “Já deverei conversar com o Abel nesta terça, na reapresentação do grupo, sobre os planos para 2002. Nós, da diretoria, sentaremos na quarta-feira para iniciar o planejamento para o ano que vem. Uma coisa que discutiremos é se o Abel vai querer um diretor-técnico para trabalhar ao lado dele”, disse o vice-presidente geral Renato Lourenço Jorge.
Seria a primeira vez que o Botafogo adotaria um cargo desse tipo, uma espécie de manager. “É a ponte entre a diretoria e a comissão técnica. O Paulo Angioni, por exemplo, é superintendente no Fluminense. O Isaías Tinoco, supervisor no Vasco. A nomenclatura não importa, mas seria uma pessoa mais ou menos com esse perfil”, informou o vice-presidente, que acumula o cargo de vice de futebol.
Aliás, desde a saída de Antônio Rodrigues, o clube não conta com um vice de futebol propriamente dito. Cargo que, segundo Renato Lourenço Jorge, está perdendo força. “O superintendente, supervisor, gerente ou diretor de futebol, seja qual for o nome, normalmente se reporta ao vice de futebol, que aparece cada vez menos. Fluminense e Vasco servem como exemplo.”
O dirigente não quis antecipar nenhum nome que viria a ocupar o cargo de diretor-técnico, mas já garantiu que Abel e a comissão técnica serão mantidos em 2002.