Rio - O simbólico enterro promovido pela Torcida Mancha Alviverde, neste sábado, em frente à sede do Palmeiras, teve tudo o que um velório pode ter: marcha fúnebre, minuto de silêncio, velas, coroas de flores, discursos em memória dos mortos, viúvas chorosas e, claro, caixões.
No total, foram doze caixões representando jogadores (Donizete, Misso, Edmílson e Boiadeiro), comissão técnica (o ex-técnico Celso Roth e o atual, Márcio Araújo, além dos dois diretores de futebol, Sebastião Lapolla e Américo Faria) e dirigentes (um para o presidente Mustaphá Contursi; um para os quatro vices, Affonso Della Monica, José Cyrillo Jr, Luiz Pagnota e Luiz Beluzzo; um representando "empresários safados" e o último, "conselheiros omissos").
A manifestação, em protesto à má campanha do time no Brasileirão e à suposta incompetência da diretoria, foi pacífica. “A Mancha havia entrado em contato previamente com a gente, e nós tratamos de organizar a manifestação de forma que não houvesse tumultos”, disse o Coronel Batista, da Polícia Militar.
Segundo a Mancha, cerca de três mil torcedores compareceram ao protesto. Já de acordo com a PM, foram apenas mil.