São Paulo – O presidente da comissão de arbitragem da CBF, Armando Marques, analisou, nesta segunda-feira, as arbitragens da vigésima sexta rodada do Campeonato Brasileiro, que trouxe muitas discussões com decisões polêmicas.
Armando começou falando sobre o auxiliar Edmilson Corona, que trabalhou na partida entre Atlético-MG e Grêmio e iniciou a confusão no jogo ao assinalar, erradamente, impedimento em uma cobrança de lateral.
”Ele errou feio, mostrando desconhecimento geral da regra. Está afastado temporariamente”, determinou Armando Marques.
O árbitro Paulo César Oliveira, que comandou a mesma partida, escapou do afastamento, mas não das críticas.
”O Paulo errou por ter ido ao local do tumulto. Ele deveria ter ficado no meio do campo e depois ter tomado as providências”, afirmou o presidente da comissão.
Se Paulo César se livrou da suspensão, o pernambucano Wilson de Souza Mendonça, que arbitrou Atlético-PR e Guarani, não deverá ter o mesmo destino.
”O Wilson só fez coisas erradas. Aguardem as próximas escalas”, ameaçou Armando.
Elogios apenas para o gaúcho Carlos Eugênio Simon, que apitou a goleada do Vasco de 7 a 1 sobre o São Paulo, quando expulsou o goleiro Rogério Ceni aos seis minutos do primeiro tempo.
”Ele acertou na expulsão do Rogério Ceni, já que a bola ia em direção ao gol”, analisou.
Armando Marques também afirmou que o Brasil terá um árbitro na próxima Copa do Mundo e que a vaga está em disputa entre Carlos Eugênio Simon, Wilson de Souza Mendonça e Antônio Pereira da Silva. O escolhido receberá uma cota de US$ 20 mil (aproximadamente R$ 51 mil). O país, no entanto, não deverá ter nenhum auxiliar para representá-lo.