São Paulo - A goleada de 4 a 1 para os argentinos do San Lorenzo e a perda da inédita vaga na final de um torneio sul-americano fizeram o vice-presidente do Corinthians, Antonio Roque Citadini, deixar de lado a diplomacia que o cargo exige.
Chefe da delegação corintiana em Buenos Aires, o dirigente não poupou críticas à atuação da equipe e de alguns atletas logo após o fracasso.
“Nossos jogadores estiveram muito mal, bem abaixo do que podem render ou do que é esperado deles. Esse era jogo para ganhar. Lamentável”, criticou Citadini, sem esconder que esperava sair da Argentina como finalista da Mercosul.
As reclamações mais veementes se dirigiram ao volante Rogério e ao meio-campista Ricardinho. “O Rogério não acertou passe de meio metro. A bola chegava nele e micava. E os principais contra-ataques do San Lorenzo saíram de bolas perdidas pelo Ricardinho”, lembrou. “Não se pode falar que foram os mais jovens que sentiram a partida. Os erros partiram dos mais experientes, que não corresponderam. O Ricardinho, o Rogério e o próprio Deivid jogaram muito mal”, reforçou.
“No primeiro tempo, até que o Corinthians teve algumas chances, mas no segundo tempo jogou muito mal e só foi reagir depois que tomou o terceiro gol”, ressaltou.
“Os argentinos não foram violentos. Para os padrões de um Brasil e Argentina, não foi um jogo violento.”
O vice-presidente corintiano só reservou elogios ao goleiro Doni. “Para mim, ele foi bem e não falhou em nenhum dos quatro gols. A defesa até que esteve bem postada, mas o meio-campo...”