São Paulo – Esteja o Fluminense ou não na Copa Libertadores, o fato é que as dificuldades deste fim de ano mostraram que será preciso até rever as quantias pagas a jogadores em 2002. Os cortes serão inevitáveis nas Laranjeiras.
O principal alvo serão os contratos de direitos de imagem dos jogadores tricolores.
“Vai ser inevitável rever custos, fazer cortes. É possível renegociar com quem tem direito de imagem. Quem não fizer isso no ano que vem, vai quebrar. Não é só o Fluminense, são todos os clubes do Brasil”, diz o vice de futebol do Fluminense, Marcelo Penha.
A permanência do técnico Oswaldo de Oliveira também é uma das preocupações principais da diretoria. Sem a classificação para a Libertadores, os dirigentes sabem que podem faltar receitas para manter o técnico e até mesmo um projeto que o prenda ao clube. Oswaldo, no entanto, deixa claro que a prioridade para conversar será do Fluminense.
“Estou totalmente voltado para o Campeonato Brasileiro, mas não há como não pensar no futuro. É claro que disputar uma Libertadores motiva mais. Tudo vai depender de uma conversa e do interesse do clube em ficar comigo”.