Para Sócrates, Brasil é a “mosca-morta” do grupo
São Paulo – O ex-jogador Sócrates mostrou desprezo pela Seleção nesta segunda-feira, na mesa-redonda especial do Esportes TV. “Moscas-mortas somos nós”, disse ao analisar o grupo do Brasil na Copa do Mundo de 2002.
“O Brasil é pior dos cabeças-de-chave. Se mantivermos o futebol que estamos jogando, eu acho que a China ficará em primeiro lugar e o Brasil vai disputar o segundo contra a Turquia.”
Coréia do Sul, Japão, França, Argentina, Espanha, Itália e Alemanha são os outros cabeças-de-chave. No grupo do Brasil estão Costa Rica, China e Turquia
O zagueiro Márcio Santos, ex-atleta da Seleção e que atua na China, discorda de Sócrates. Por telefone, o jogador disse que os chineses “têm uma forte marcação, mas não têm qualidade para armar jogadas ofensivas”.
“Eles jamais imaginavam pegar o Brasil logo de cara (é a primeira Copa da China). Eles têm temor em relação a nós, mas será uma experiência legal para a eles”, analisou Santos.
Sebastião Lazaroni, que foi o técnico da Seleção na Copa de 90, têm uma opinião parecida com a do zagueiro. “Temos de respeitar os adversários, mas devemos nos classificar sem grandes problemas”, disse, também por telefone, direto do Japão.
O ex-treinador da equipe nacional conhece bem os três adversários da primeira fase. Ele dirigiu o Fernerbache, da Turquia, e o Shangai Xen-Hua, da China, além de ter enfrentado a Costa Rica no Mundial da Itália.
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