São Paulo - Uma carta anônima entregue aos conselheiros causou o maior rebuliço nas eleições da Portuguesa.
Na carta há uma declaração atribuída pelo candidato da oposição, Joaquim Alves Heleno, na qual diz: 'Estou consciente que não vencerei as eleições e jamais serei presidente. E se for, estarei rodeado por velhas raposas e não governarei tranqüilo'.
E esse é o motivo da confusão. Joaquim Alves Heleno nega que tenha mandado a carta e diz que isso partiu da situação.
"Falsificaram a assinatura e isso me prejudicou. Muitos amigos meus desistiram de votar quando viram a carta, isso é caso de polícia, por isso eu fiz um B.O. na delegacia. Independentemente de quem for ganhar, não precisava haver esse jogo sujo".
O candidato da situação, Manuel da Lupa, retrucou os ataques e afirmou que jamais faria isso. "Quem garante que não foi a própria oposição que mandou a carta para tumultuar? Eu fiz uma campanha limpa, sou contra essas coisas."
Mas ao ser questionado se negava ter sido o autor da carta, da Lupa respondeu: "Eu não nego, mas como vão provar que foi A ou B?".
O resultado das eleições não foi divulgado até o fechamento desta edição. Também seriam escolhidos novos membros para a Mesa do Conselho e para o COF (Conselho de Orientação e Fiscalização).