Rio - O Santa Cruz ainda não desistiu de continuar na primeira divisão do futebol brasileiro no ano que vem. A diretoria do clube pernambucano prometeu anunciar nesta quinta-feira os argumentos através dos quais sua assessoria jurídica vai tentar convencer a CBF a recolocá-lo entre os integrantes da elite do futebol do país. Segundo o vice-jurídico do Santa Cruz, Ildefonso Pereira, seu clube tem "uma carta na manga" para garantir a sua permanência na primeira divisão.
O diretor administrativo, João Caixeiro, a volta do Santa Cruz à segundona é um verdadeiro desastre. Ele fez uma previsão de prejuízos para o seu clube em torno de R$ 7 milhões. Caixeiro disse que para começar o Santa Cruz deixará de receber US$ 2,1 milhões do Clube dos 13 e mais de R$ 1 milhão das arrecadações no estádio, além de prejuízos comerciais e publicitários.
Ele afirmou não conhecer o trunfo do seu companheiro de diretoria, o diretor jurídico Ildefonso Pereira, e garantiu que todas as armas que possam ser utilizadas nesse momento são importantes. Ele acredita que a criação da Liga do Futebol Brasileiro possa trazer chances de Santa Cruz e Sport serem mantidos entre os clubes da elite. O dirigente do Santa Cruz arriscou até um palpite de que com a Liga o Campeonato Brasileiro da primeira divisão em 2002 venha a ter "talvez os 28 clubes desse ano, mais os quatro da Segundona".
A decisão sobre a permanência ou não do técnico Muricy Ramalho deverá ser anunciada nesta quinta-feira, após um reunião do treinador com o novo diretor-de-futebol do clube, Adelson Vanderley.
Catracas - O estádio José do Rego Maciel, o Arruda, terá catracas eletrônicas a partir do Campeonato Pernambucano de 2002, que será iniciado no dia 16 de janeiro. O clube assinou contrato com a empresa DWA Indústria e Comércio, que irá fornecer e instalar os equipamentos. O prazo para a entrega dos equipamentos e da instalação é de 90 dias.