Parma (Itália) - O técnico argentino Daniel Passarella, que nesta quinta levou o Parma à classificação na Copa da Uefa ao ganhar fora de casa do time dinamarquês Broendby por 3 a 0, disse que admira seu compatriota Gabriel Batistuta, cujo time, o Roma, enfrentará no domingo pelo campeonato italiano.
"Batistuta é um jogador que estimo, e mais, que admiro. As notícias que surgiram sobre nossas possíveis divergências vêm de quando ele jogava no River Plate, que eu treinava. Mas foi o clube que me pediu para vendê-lo porque tínhamos problemas econômicos", disse Passarella.
Uma versão que contrasta com as declarações dadas ontem pelo próprio Batistuta, que disse: "No River Plate não contavam comigo, tinha que ver os jogos da tribuna e, por isso, pedi que fosse vendido".
"Sempre o admirei e o levei à seleção argentina em minha época como técnico. Sei que o alternei com Hernán Crespo (hoje no Lazio), mas foram exigências do momento. Domingo o cumprimentarei com grande afeto. É um grande campeão", comentou Passarella nesta sexta.
O técnico argentino se mostrou eufórico depois de conseguir a vitória contra o Parma. “O melhor do triunfo que vi um grupo cheio de alegria e de entusiasmo. A equipe se reencontrou", afirmou.
Passarella nega ter solicitado ao Parma reduzir o atual número de integrantes do elenco, assim como ter pedido a dispensa do japonês Hidetoshi Nakata, vindo este ano do Roma.
"Nestes momentos necessitamos de todos e até o final da temporada preciso de todos aqui. Cannavaro no Milan em janeiro? Estaria de acordo só se o Parma me comprasse um Beckenbauer de vinte e cinco anos", comenta Passarella.