Rio - O técnico da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari, disse nesta segunda-feira, em entrevista coletiva na sede da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), que vai trabalhar como 007. Será um espião ao lado de seu auxiliar Flávio Murtosa. E contou também que criará uma ‘rede de espionagem’.
Como parceiros, Felipão espera contar com os zagueiros Márcio Santos e Júnior Baiano. Ambos já defenderam o Brasil em Copas (94 e 98, respectivamente) e atualmente estão atuando no futebol chinês.
Scolari e seu assistente irão viajar para acompanhar de perto jogo da Turquia e Costa Rica. Com a China, terá a dupla de defesa.
O técnico do Brasil, porém, só terá que tomar cuidado para não virar um Mário Fofoca (personagem dos anos 80 representado pelo ator Luis Gustavo) e Ed Morte, personagem criado pelo escritor Luis Fernando Veríssimo, que mostrava um espião todo trapalhado.
RONALDO - O treinador comentou também que ainda não escolheu a sede do Brasil para a Copa de 2002. Afirmou que sete cidades coreanas foram visitadas, mas ainda não houve uma decisão da comissão técnica.
Ele informou ainda que pretende realizar seis amistosos com a Seleção até o Mundial. O adversário não foram definidos. "Temos a Arábia Saudita, Polônia, Dinamarca, Senegal, Portugal, Paraguai, Japão, Coréia do Sul, Hong-Kong, Espanha, Chile", contou. O treinador pretende marcar as partidas às quintas-feiras. "Assim os jogadores se apresentam na noite de domingo, trabalhamos três dias e jogamos no quarto (dia)."
Felipão destacou a atuação de Ronaldo domingo, pela Inter. "Gostei muito do que vi dele. A gente continua observando nele o esforço para ser convocado e jogar a Copa do Mundo. Mas, até lá, muita coisa pode acontecer", completou.
O treinador prometeu para o começo de janeiro uma planilha com todo a programação para o primeiro semestre da Seleção Brasileira.