São Paulo - Adriano quer e ao mesmo tempo não quer estar no Japão em 2002. O meia alega ter recebido uma proposta para retornar ao futebol japonês, mas recusou porque não abre mão de jogar no Brasil.
“Atuando aqui eu tenho mais chances de chamar a atenção do (técnico da Seleção, Luiz Felipe) Scolari, e ser convocado para a Copa do ano que vem”, explica.
A argumentação de Adriano é simples: não há um meia destro, com características como a sua, no time de Felipão. “Quero tentar uma vaga na série de amistosos que a Seleção fará no início do ano que vem. Tenho certeza que o time que vai à Copa será formado nesses jogos”, acredita Adriano. “Capacidade para jogar na Seleção, eu tenho”, completa.
Nesta sexta, Juliano Gerlin, irmão e procurador de Adriano, deve ter uma segunda conversa com o diretor de futebol do São Paulo, José Dias, sobre o futuro do jogador no clube. No primeiro encontro, na última quarta-feira, não houve acordo. Isso porque Adriano estaria pedindo uma quantia acima do teto salarial do clube, que é de R$ 120 mil. Apesar disso, a tendência é que uma das partes acabe cedendo.
“Eu quero ficar e a diretoria também quer que eu fique”, diz Adriano, cujo contrato expira no próximo dia 31.