Rio - A confusão causada pelo encerramento da partida entre Avaí e Caxias, aos dois minutos do segundo tempo, devido ao fato de o time gaúcho ter ficado com seis jogadores em campo depois de ter três jogadores expulsos além de dois que saíram contundidos, continua gerando polêmica. Neste sábado, o supervisor da equipe catarinense criticou a atitude do adversário, mas confirmou que o placar de 1 a 0 para o Avaí deve ser mantido.
“O resultado deverá ser mantido, mas o mais correto seria uma punição para o Caxias, até mesmo com sua eliminação da competição, já que praticou um anti-jogo”, declarou o dirigente.
Do lado gaúcho, o vice-presidente do Caxias, João Luis Turra, tem outra opinião. O dirigente negou que sua equipe tenha feito o chamado cai-cai e preferiu contemporizar. “Foi um jogo atípico em que não rendemos o que estamos acostumados, mas não contestamos as decisões da arbitragem e só não aceitamos que digam que simulamos as contusões, pois o Cléber que foi um dos deixou o campo, já vinha machucado antes mesmo da partida”, afirmou João Luís.
Apesar da derrota que deixou a equipe na lanterna do quadrangular final, o dirigente acredita em uma reviravolta nas duas últimas rodadas. “O Caxias é o melhor time da Segunda Divisão e vai mostrar isso nos dois últimos jogos”, afirmou, confiante.