Dani Blaschkauer
São Paulo – Depois de acertar o acordo de patrocínio com uma marca de refrigerante, o tenista Gustavo Kuerten virou um anúncio ambulante dentro do circuito mundial da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais).
Com o guaraná Kuat, Guga, que ocupa o segundo lugar no ranking mundial, chegou aos nove patrocinadores, o que rende em seus cofres cerca de US$ 3,5 milhões por ano.
Desse número, a maior parte vem do Banco do Brasil, que paga aproximadamente US$ 1,2 milhão ao melhor tenista da história do país. Logo atrás aparecem a Diadora (US$ 900 mil/ano e mais o uniforme do atleta) e Head, que dá US$ 550 mil por ano e mais todas as raquetes.
Além dessas três marcas, também ajudam a engordar a conta bancária do tenista a Motorola, a Rider, a Globo.com, a Kuat, a Luxilon (fornece todas as cordas das raquetes) e a Tilibra (um contrato de licencicamento para capas de caderno). Para colaborar na administração de tudo isto, Guga conta com o irmão Rafael e ainda com a Octagon Koch Tavares. De todos esses, os valores apgos não foram divulgados.
O arrecado com patrocínio, porém, ainda é menor do que o catarinense consegue faturar dentro de quadra. Só em 2001, quando brilhou no primeiro semestre (faturou o tricampeonato de Roland Garros), mas foi mal no segundo, ele levou US$ 4.091.004,00 para casa. Em toda sua carreira como profissional, Guga soma US$ 13.014.325,00 em premiação.