São Paulo - O conselho partiu do presidente da FPF e da Liga Rio-São Paulo, Eduardo José Farah. Para o comando técnico, o Corinthians deve buscar o argentino Carlos Bianchi, ex-Boca Juniors e três vezes campeão da Libertadores, duas pelo Boca e uma pelo Vélez Sarsfield.
A despedida oficial de Bianchi do Boca Juniors aconteceu no último domingo, em La Bombonera, na vitória por 5 a 3 sobre o Independiente. O técnico comandará os treinos do time durante a semana, mas não sentará no banco jogo contra o Newell’s Old Boys, última rodada do Torneio Apertura.
Na Argentina, Bianchi já deu entrevistas dizendo que gostaria de trabalhar no Brasil para saber como os jogadores brasileiros mantêm a mesma forma de jogar independentemente do resultado da partida.
A diretoria do Timão sondou Carlos Bianchi no início do ano, antes de fechar com Darío Pereyra. Na ocasião, o técnico tinha acabado de disputar e conquistar o Mundial Interclubes pelo Boca Juniors, em Tóquio, contra o Real Madrid. Meses depois, ganharia ainda o bi da Libertadores.
"Agora que ele saiu do Boca Juniors, se o Corinthians for lá na Argentina, consegue trazê-lo. O Bianchi é um treinador que eu gostaria de ver no futebol paulista", afirmou Farah, em entrevista à Rádio 97FM.
Se voltar a se interessar por Bianchi, o Corinthians terá de superar a concorrência com o Barcelona. Segundo a imprensa argentina, o clube espanhol fez uma sondagem. O atual técnico do Barça é Carlos Rexach. O clube está na oitava colocação do Campeonato Espanhol.
O salário do técnico no Boca gira em torno de US$ 40 mil dólares (ou R$ 96 mil). O Timão ofereceu R$ 250 mil mensais a Oswaldo de Oliveira.
Oficialmente, Bianchi recebeu proposta para dirigir a seleção paraguaia na Copa do Mundo de 2002, mas recusou. Ele será garoto propaganda da Shell durante a competição.