Zurique - A seleção de futebol que vencer a Copa do Mundo de 2002 receberá um cheque da Fifa no valor de US$ 7,5 milhões, decidiu nesta terça-feira, o Comitê Executivo da Fifa, que também dedicou a reunião a seus problemas financeiros.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, se referiu a esta quantia dizendo que "é a Copa do Mundo mais cara da história".
Também haverá prêmios para cada equipe da Copa de 2002. Estas quantias superam 136,3 milhões de euros, um aumento de 70 por cento em relação à Copa da França de 1998.
O Comitê executivo da Fifa se dedicou totalmente a seus problemas financeiros. Foi "um trabalho difícil mas muito positivo", afirmou Joseph Blatter.
"Uma auditoria irá revisar as contas, pois é surpreendente ver que certos membros do Comitê Executivo têm contas obscuras", disse Blatter.
Blatter se referiu implicitamente ao presidente da União Européia de Futebol (Uefa), o sueco Lennart Johansson, que tinha afirmado que havia enviado perguntas escritas à Fifa para obter novos detalhes sobre a quebra da sociedade ISL.
"Apresentamos as contas detalhadas da Fifa e os membros do Comitê as estudarão até 5 de março, data de um novo Comitê Executivo", comentou Blatter. Também acrescentou: "nós não temos nada a esconder, a transparência está na ordem do dia".
A auditoria encarregada à empresa KPNG não revela a influência da quebra da ISL sobre a contas da Fifa. "Pedir um novo estudo a outra auditoria é totalmente irracional", concluiu Blatter.
Por outro lado, a Fifa abrirá uma investigação sobre dois membros do comitê executivo, em relação a direitos de televisão. "Não podemos permitir ter pessoas que não respeitam a ética e a moral do esporte", disse Blatter.