Curitiba - Vender suas principais estrelas a preços altos foi a estratégia usada pelo Atlético-PR para promover a reestruturação do patrimônio do clube nos últimos anos.
“Com a venda do Paulo Rink e do Oséas (em 1997), o clube começou a pensar mais alto”, afirma o superintendente e diretor de futebol do Atlético, Alberto Maculan.
A partir da venda desses dois jogadores – Rink foi para a Alemanha, Oséas para o Palmeiras – o clube promoveu a reconstrução e modernização da Arena da Baixada, atualmente o melhor estádio do Brasil.
A prática foi reutilizada para que o Atlético quitasse as dívidas que ainda possuía e finalizasse as obras no CT do Caju, no meio do ano passado, quando o atacante Lucas foi vendido para o Rennes, da França. “Temos a Arena e o CT quitados. Nosso patrimônio está 100% sanado”, completa Maculan.
Com dinheiro em caixa, as vendas das principais estrelas do time agora poderia significar uma perda grande de força dentro de campo. Para o presidente do clube, Marcus Coelho, o processo de reformulação do atual elenco é praticamente um caminho sem volta.