Recife - Depois de seu primeiro dia no clube e após observar por intermédio de videoteipes os jogadores que vão ficar no Arruda, o novo treinador do Santa Cruz, Heron Ferreira, se encheu de confiança e prometeu trabalhar para formar um equipe forte e aguerrida que demonstre amor à camisa, jogando com raça os 90 minutos.
Ele comparou sua chegada ao Santa Cruz com outras em clubes que já trabalhou e fez sucesso.
Lembrou ter chegado como desconhecido e ter sido escolhido melhor técnico em todas as equipes em que trabalhou (Juventude, em 94; Coritiba, em 96; e Ituano, em 98), para garantir àqueles que ainda não o conhecem que tem condições de reconduzir o Santa Cruz às conquistas com um futebol ofensivo e alegre.
O técnico chegou a comparar os times que dirigiu com os finalistas do Campeonato Brasileiro deste ano, São Caetano e Atlético-PR, que de times limitados se transformaram em "esquadrões respeitados".
“Os nossos torcedores querem raça e se nosso time se comportar dessa maneira ninguém nem vai notar que não me conhece. Venho para o Santa para montar um time bem competitivo”, falou.
Sobre os finalistas do Campeonato Brasileiro, ele disse:
“São equipes que primam sempre pelo poder de ataque e que não se acovardam com o adversário.”
Ele defendeu o aproveitamento da prata da casa e afirmou ter dado prioridade aos jovens nos clubes onde foi treinador. Heron ficou com boa impressão sobre as pratas da casa do Santa Cruz ao ver em ação Batata, Rôni, Luisão, Miltinho, Bebeto, entre outros.
Segundo o treinador, quatro ou cinco jogadores das divisões de base terão oportunidade no time do Santa Cruz em 2002. Quanto à definição do time titular, o novo técnico do Santa Cruz declarou que quem escala o time não é ele e sim o próprio jogador.