Rio - Os brasileiros Fabio Rochemback e Geovanni, do Barcelona, reconheceram que suas ausências nos primeiros treinamentos da equipe em 2002 foram uma falta de respeito com o clube e os companheiros. Ambos alegaram problemas familiares à imprensa antes de comunicar ao clube, que, para eles, entenderam a situação.
No entanto, Rochemback deixou escapar que a origem do atraso, estava ligada mais à sua vontade de passar o final de ano com a família do que propriamente a um problema de saúde de seu pai.
“O único problema foi que não avisei ao clube. Estar no Brasil com a família foi muito bom”, disse o jogador.
Porém, na sua reapresentação, Rochemback insistiu que achou oportuno ficar no Brasil por um problema inconfessável com seu pai. “São problemas particulares meus. Já expliquei a vocês, aos treinadores e todos entenderam. Já pedi desculpas e tudo normalizado”, continuou Rochemback, que admitiu não ter gostado das declarações do capitão do time, Sergi, ao dizer que os brasileiros faltaram com respeito ao grupo. “Suas palavras doeram um pouco, mas ele é o capitão e sabe o que tem de falar.”
Por sua vez, Geovanni limitou-se a dizer que os motivos pelos quais não chegou a tempo foram a falta de passagens aéreas e alguns problemas particulares, negando-se a dizer quais eram.
“Foi um erro meu não haver ligado para o clube para avisar que chegaria depois”, justificou.