Paris - Cerca de 200 funcionários da escuderia Prost GP se manifestarão nesta sexta-feira em frente ao Ministério francês da Indústria para alertar os poderes públicos e a população das dificuldades que atravessam e dos problemas que podem derivar do fechamento da equipe, informou nesta quinta-feira um representante dos funcionários.
"Gostaríamos de alertar o Ministério e a opinião pública que por trás de um presidente muito midiático, Alain Prost, há também 200 assalariados unidos e motivados", afirmou o representante dos funcionários, Fabrice Guignard.
Os integrantes da escuderia solicitaram uma reunião com os dirigentes do Ministério da Indústria. "Queremos dizer que se a Prost GP desaparecer podem desaparecer também experiências e competências únicas na França", afirmou Guignard.
A escuderia está sob controle judicial por problemas econômicos e tem um prazo de seis meses para encontrar novos patrocinadores.
No entanto, tanto o administrador judicial, Franck Michel, quanto o próprio Prost, afirmaram que se a equipe não participar do próximo campeonato mundial de Fórmula 1 suas opções de sobrevivência são nulas, e por isso os prazos se reduzem em grande medida.
Michel fixou como último prazo o dia 15 de janeiro para encontrar novos patrocinadores.
Em 19 de dezembro passado, Prost e Michel confessaram que ainda não encontraram um patrocinador capaz de salvar a escuderia, mas disseram que ainda tinham algumas reuniões pendentes.
A escuderia Prost, fundada em 1997 pelo prestigiado piloto francês, foi posta sob controle judicial no dia 22 de novembro do ano passado, depois de acumular uma dívida estimada em 30,5 milhões de euros.
O tetracampeão do mundo possui 51,3 por cento das ações, o brasileiro Pedro Diniz 40 por cento, a LV Capital 5,4 por cento e o gigante da internet Yahoo 2,9 por cento.