Curitiba - O Atlético está seguindo o exemplo dos principais times argentinos e europeus. O Rubro-Negro instalou uma escola de formação de jogadores. Mas não é uma escola para formar o atleta em campo, mas sim com educação fundamental.
A escola funciona dentro do próprio Centro de Treinamento do clube, onde vários atletas moram. O projeto começou a ser desenvolvido em 1997 e a escola é coordenada pelo professor Miguel Figura, formado em História da Arte e Filosofia e pós-graduado em Educação Fundamentada na Arte.
Os alunos (atletas e funcionários do clube) contam com dois computadores, uma minibiblioteca com dois mil exemplares e professores de reforço e acompanhamento.
O sistema de educação funciona com três grupos. O primeiro é formado por atletas que nunca deixaram de estudar e estão na idade compatível ao nível educacional. Esses freqüentam no período noturno a escola Padre Cláudio Morelli, próxima ao CT do Furacão.
O segundo grupo é formado por jogadores que deixaram de estudar por um tempo. Esses atletas realizam um curso Supletivo. O Atlético contrata professores que vão até o CT e ensinam os jogadores. E o último grupo é formado exclusivamente por funcionários do clube.
Todo material escolar é distribuído pelo Atlético. O projeto já beneficiou vários jogadores. Por exemplo, o zagueiro Daniel, que concluiu o ensino fundamental. Outros exemplos que cursaram a escola no CT são o meia Kléberson e o lateral-esquerdo Fabiano. Ambos ainda não terminaram o ensino fundamental.