Rio - Juninho Paulista chegou à Gávea carregando em seus ombros responsabilidade de sobra. Primeiro, teria de vestir a camisa 10 de Petkovic e substituí-lo no posto de ídolo. Para completar, constava em seu pacote de obrigações provar para os desconfiados rubro-negros de que seria capaz de jogar no Flamengo o mesmo brilhante futebol demonstrado em um ano e meio no Vasco. Com a permanência de Petkovic, Juninho tira um peso das costas. E o outro, ele se diz preparado para superar. Para isso, evita alimentar a rivalidade entre os clubes e procura pensar somente em seu sucesso, como fez na hora da negociação.
"Minha intenção quando deixei o Vasco era ficar no Brasil. As propostas começaram a aparecer e a melhor foi a do Flamengo. Foi isso que pesou na minha decisão. Não pensei na rivalidade. Pensei em mim, no meu bem-estar. Tenho minha vida montada, adoro morar no Rio e tenho certeza de que jogar aqui será muito bom para minha carreira", conta o jogador, sem esconder o interesse em manter-se perto dos olhos do técnico Luiz Felipe Scolari, já pensando na Copa do Mundo.
Juninho ainda vai demorar para ter o primeiro contato com a torcida num jogo. Isso deve acontecer no dia 20, diante do Palmeiras. Mas aos novos companheiros (e antigos rivais) Juninho já está se adaptando.