São Paulo - A diretoria do Santos afirmou, por meio do advogado Mario Mello, que pretende acionar judicialmente Roberto Tibúrcio, procurador de Galván. Em entrevista, Tibúrcio afirma que o zagueiro recebeu cheques que totalizaram R$ 272 mil e que depois vieram a ser sustados. "Ele (Galván) não tem nenhum cheque sustado que ainda seja válido", garante Mello.
Para validar suas alegações, o advogado exibe documento mostrando que as promissórias entregues ao jogador e os cheques foram cancelados mediante a assinatura de um novo acordo.
"A cláusula primeira desse distrato diz que o Santos, em troca das parcelas vencidas e que ainda iriam vencer, deu 70% do atestado liberatório ao próprio Galván", esclarece o advogado.
Com três assinaturas, o documento tem o nome do presidente Marcelo Teixeira. Segundo o clube, as outras partes que firmaram o contrato foram Carlos Alberto Galván e C.G&T Publicidade. "Quem assinou por essa empresa foi o Roberto Tibúrcio, como procurador do Galván", afirma Mario Mello.
Tibúrcio nega ter colocado o nome em qualquer distrato (termo jurídico para a mudança de um contrato previamente acordado).
O advogado tinha respostas apenas para o caso Galván, para outros cheques sustados emitidos a outros jogadores, Mello foi lacônico. "Só respondo sobre esse caso específico. Sobre outros, não sei", limitou-se a dizer.
Quando questionado a respeito do assunto, o presidente Marcelo Teixeira afirmou não 'lembrar-se' dos cheques sustados.