São Paulo - O CT Rei Pelé assistiu segunda-feira a mais um capítulo da novela envolvendo a renovação contratual do meio-campo Robert. Até o início da noite, a resistência do jogador em aceitar a nova política do clube baseada na relação produtividade/recompensa havia prevalecido sobre um eventual acordo com os dirigentes santistas.
Robert sequer viajou junto com o resto da equipe para Rondônia, segunda-feira, às 18h30 para o confronto diante do Ji-Paraná quarta-feira – um dia antes do término do seu vínculo atual com o Peixe – e ainda é dúvida para o clássico do próximo sábado contra o Palmeiras, pelo Torneio Rio-SP, se nada for resolvido até a ocasião. Nessa segunda, Robert ainda voltaria a se reunir com os dirigentes no período noturno.
Ao menos o prazo de duração do novo contrato já foi acertado entre as partes: um ano. "Estou bem otimista. Tenho certeza de que ele já estará vestindo a camisa do Santos no Parque Antártica", procurou garantir o gerente executivo de futebol do Peixe, João Paulo Medina.
"A pedida dele em um primeiro momento (R$ 120 mil por mês) já foi rebaixada às nossa pretensões. Só falta assinar o contrato", completou o dirigente.
Na reunião de segunda pela manhã, o meia Robert não contava com a companhia de seu procurador Gilmar Veloz. "O acordo será feito apenas com o jogador agora. É do nosso interesse mantê-lo no elenco pelas qualidades já demonstradas e pela identificação que ele possui com o clube", reafirmou Ilton.
Com o impasse envolvendo o futuro do meia Robert, o técnico Celso Roth lamentou mais um desfalque para o jogo contra o Ji-Paraná, já que o veterano Esquerdinha integra a Seleção Brasileira.
"Infelizmente trata-se de um problema legal. Só me resta esperar que isso seja resolvido brevemente, para que eu para que eu não o perca também contra o Palmeiras, no sábado", reza o treinador, que vai enfrentar o ex-time pela primeira vez.