Rio - A polêmica envolvendo o gol marcado por Roger do meio-campo, no último domingo, contra o São Paulo ganhou mais uma voz, nesta terça-feira.
O presidente interino da Comissão Nacional de Arbitragem, Édson Rezende de Oliveira, resolveu dar sua opinião sobre o assunto. Na ocasião, o Flu reiniciou o jogo, apesar de alguns jogadores do São Paulo ainda estarem no campo de ataque, além de França que se encontrava dentro do círculo central.
“O estudo da regra visa não beneficiar o infrator. Como o árbitro entendeu que o França não atrapalhou o reinício do jogo, agiu acertadamente em dar continuidade ao lance. O mesmo vale para os outros jogadores que estavam no campo de ataque tentando retardar o reinício da partida. Na minha opinião o gol foi legal”, opinou.
Édson aproveitou para elogiar o nível das arbitragens nos campeonatos regionais e no Brasileiro do ano passado. “A minha opinião é suspeita por eu fazer parte da Conaf, mas as arbitragens nos campeonatos regionais têm transcorrido bem, a exemplo do que aconteceu no último brasileiro. Esperamos que continue assim, sem que as arbitragens atrapalhem os jogos”, afirmou.
A reclamação de alguns árbitros de que as taxas pagas às arbitragens teriam valores diferentes de acordo com a competição regional não encontrou eco em Édson Rezende que tratou de esclarecer que a Conaf não tem nenhum culpa no caso.
“Quando as competições são organizadas pela CBF, a entidade faz questão de unificar as taxas. Nas ligas, a responsabilidade pelas taxas é de quem organiza a competição”, explicou Édson que não quis responder às denúncias publicadas por um jornal de São Paulo de que Reinaldo Bastos estaria na Conaf de forma irregular.”
Árbitro diz que golaço de Roger foi ilegal