São Paulo – O Palmeiras iniciou nesta quinta-feira uma tentativa de diminuir seu prejuízo na partida contra o ASA, em Arapiraca, pela Copa do Brasil, na noite de quarta-feira. Depois de perder em campo, o time paulista ficou sem ver a cor do dinheiro arrecadado na bilheteria, e ainda abriu uma crise entre o técnico Wanderley Luxemburgo e o colombiano Muñoz.
Para reverter o resultado e buscar a vaga na próxima fase após a derrota por 1 a 0, o Palmeiras terá que ganhar por dois gols de diferença na próxima quarta-feira. Os cartolas, porém, preferiram não esperar para reagir na hora de garantir a grana.
O time paulista apresentou na CBF (Confederação Brasileira de Futebol) uma representação contra o ASA acusando o time alagoano de desviar a arrecadação do jogo de quarta-feira, informou Wanderley Nogueira, apresentador do Esportes Show, a mesa-redonda da Internet brasileira que vai ao ar todas as quintas-feiras às 13h30 no Terra Esportes.
Os palmeirenses não se conformaram com o público oficial da partida. Segundo relatório do ASA, 4.000 pessoas pagaram para ver o jogo. O time paulista acredita que, na realidade, o número de pessoas no estádio tenha sido mais que o dobro. Por isso, se recusou a aprovar o relatório e deixou Alagoas de bolsos vazios. Agora, espera que a CBF tome providências contra o time de Arapiraca.
A diretoria também pode ser chamada a intervir em outra crise iniciada após a derrota. O técnico Luxemburgo não gostou da atitude do colombiano Muñoz. O jogador entrou em campo sem sua autorização e pode ser punido. Muñoz, no entanto, não concordou com a posição de Luxa e disse que fez o que achava correto.