Rio - O atacante Romário, em entrevista publicada nesta sexta-feira pelo jornal espanhol "Marca", voltou a pedir sua convocação para a Seleção Brasileira, criticou os critérios utilizados pela Fifa para a escolha do melhor jogador do mundo, que para Romário continua sendo ele próprio, alfinetou Zagallo e Zico e apontou as seleções da França, Itália, Argentina e Brasil como as favoritas à conquista da Copa do Mundo. Confira alguns trechos da entrevista:
Copa do Mundo
“Não sei que nível terá. Antes da última decisão disse que se tudo fosse bem o Brasil ganharia por três ou quatro a zero. Deu no que deu. Evidentemente o futebol mudou muito e a qualidade ainda existe, por isso teremos grandes jogos.”
Favoritos
“O que aconteceu na França foi algo especial. Por ordem de favoritos, os mais indicados para ganhar a Copa são França, Argentina, Itália e Brasil. A Espanha tem um grupo muito forte, mas não vejo como favorita porque já teve boas equipes e nunca fez nada de bom. É uma questão de mentalidade que espero que se resolva, pois sou muito ligado à Espanha e quero o melhor para ela.”
Presença na Copa
“Gostaria muitíssimo de estar na Copa porque seria minha despedida das grandes competições. Na última, não pude estar porque Zagallo e Zico preferiram me tirar do grupo e tenho esta dívida pendente. Eu já estou fazendo a minha parte, lutando para me manter em forma e seguir marcando gols, mas tudo depende do treinador. Vamos ver o que acontece, mas estou animadíssimo.”
Ausência na Copa
“O futebol é momento. Evidentemente, eu tenho um passado muito brilhante, mas o passado tem de ser apenas respeitado. Se devo ir à Copa do Mundo é pelo que estou fazendo agora, não pelo que já fiz, e por isso penso que o normal é que eu vá. É justo que Romário vá ao Mundial porque ele é o melhor. Já foi em seu momento e agora a história se repete.”
Zidane ou Rivaldo
“Não se pode escolher entre dois grandes jogadores. É como escolher o melhor do mundo. Eu já fui e acho que estas eleições se fazem em função do futebol europeu. Quem disse que os melhores jogam na Europa? Certamente existem jogadores tão bons quanto os daqui na América e na África, e no entanto, a Fifa e os jurados ignoram.”