Belo Horizonte - O meia Ramon, do Atlético-MG, afirmou que não descarta a idéia de processar o técnico Levir Culpi por danos morais. "Ele me chamou de QI de alface, publicamente. Isso é uma coisa muito séria", afirmou Ramon, que está afastado do time desde a briga com Levir, na última sexta-feira.
A confusão começou antes do treino, quando Ramon reclamou o treinador pelo fato de ter sido escalado no time reserva no coletivo de quinta-feira. Levir não aceitou a cobrança e os dois começaram a discutir, com troca de ofensas e palavrões. O técnico informou o ocorrido para a diretoria e o atacante foi afastado da equipe.
Além da polêmica declaração sobre o jogador, Levir fez novos comentários sobre o caso neste fim de semana. "No mundo de hoje, os valores se inverteram. Os filhos desrespeitam os pais, os bandidos atiram nos policiais, e os jogadores desrespeitam os técnicos. Se o Ramon fosse o Pizza, o Tostão, o Reinaldo ou o Éder... mas não é. Veja a que ponto chegou o futebol", declarou o treinador.
Ramon compareceu nesta segunda ao Atlético-MG para treinar separado do restante do elenco, mas não fez a atividade. De acordo com a diretoria do clube, isso só vai acontecer depois que os preparadores físicos elaborarem uma programação para o atleta.