Porto Alegre - É quase certo o retorno de Zinho à equipe do Grêmio, que enfrentará o Cienciano, do Peru, na noite desta quarta-feira, no Olímpico, pela Copa Libertadores da América. No treino da tarde desta terça-feira, ele nada sentiu na panturrilha da perna esquerda.
Uma pequena lesão tirou o capitão do jogo de sábado, que o Grêmio empatou com o Joinville. Rodrigo Fabri também treinou sem sentir a virilha esquerda, mas não está em bom estado físico e ficará no banco. Fábio Baiano continuará no ataque, fazendo dupla com Rodrigo Mendes.
Na estréia na Libertadores, dia 7, na Bolívia, o Grêmio arrasou. Aplicou 4 a 2 no Oriente Petrolero. Depois, o time ganhou do Malutrom, pela Copa Sul-Minas, mas no jogo seguinte, contra o Joinville, decepcionou.
“O Grêmio só conseguiu seus títulos, em 2001, porque baseou sua força no jogo participativo, sem estrelismos.
Valdo, que voltará à reserva com a volta de Zinho, acha, porém, que o Grêmio não pode esconder seu favoritismo para conquistar a Libertadores.
“O Grêmio tem o melhor elenco entre todos os disputantes e dificilmente deixará o título escapar.”
Ao saber disso, Carlos Daniel Jurado, técnico do Cienciano – pequena equipe de Cuzco, cidade situada a 120 km da lendária Machu Pichu – filosofou. “O Grêmio é grande, muito grande. Mas, se as torres gêmeas de Nova York caíram, por que ele também não pode cair?”