Rio - Com a Gávea borbulhando em problemas políticos, Beto, o capitão do Rubro-Negro no ano passado – marcado pela guerra de vaidades entre Petkovic e Edílson –, afirma que a estada em Cachoeiras de Macacu simboliza o encontro do elenco com a harmonia, longe das cornetas de plantão que soam no clube.
Ele, inclusive, sugere que o futebol deixe a Gávea e seus dirigentes de ocasião. “Na Gávea, é muita gente querendo se intrometer, dando palpite. Que fiquem só com a parte administrativa. O melhor seria o time treinar bem longe da Gávea”, dispara.
Praticamente escalado para enfrentar o Santos, o meia pretende aproveitar a oportunidade de permanecer no Flamengo para, como segundo homem de meio-campo, convencer o técnico da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari, a incluí-lo na lista de algum amistoso antes da Copa do Mundo da Coréia-Japão.
“Gosto de jogar ali e é uma carência do futebol brasileiro. O Felipão ainda está fazendo testes, à procura de jogadores para a posição. Por isso, fiquei no Flamengo”, revela.