Rio - Ao analisar as contas do Flamengo, a CPI do Senado chegou a uma conclusão: Edmundo dos Santos Silva estava realizando uma gestão temerária. Por isso, recomendou que os conselheiros do clube pedissem o seu impeachment, no relatório final, divulgado em dezembro.
No documento, a CPI mostra como houve “uma deterioração das contas do Flamengo na gestão de Edmundo”. E aponta por que motivos a dívida do clube cresceu.
O relatório demonstra que os gastos com serviços gerais e com a presidência tiveram um grande aumento na gestão Edmundo. Os gastos estão divididos em diversos sub-itens, como administração, pessoal e manutenção.
O senador Geraldo Althoff (PFL-SC), autor do texto, ainda critica o fato de o Flamengo ter recebido cerca de US$ 60 milhões da ISL para pagar dívidas e, ainda assim, o valor do débito do clube ter aumentado.
No contrato, o pagamento da dívida é apontado como prioritário. Mas, na rescisão, fica demonstrado que Edmundo gastou mais com contratações (US$ 21 milhões) do que com o pagamento das dívidas (US$ 14 milhões).