Curitiba - O gol do Coritiba vive uma fase maldita desde a saída de Gilberto em 2000, último goleiro que ficou mais de um ano como titular absoluto do gol coxa-branca.
No último ano, vestiram a camisa número 1 do Coritiba, o goleiro Ney, que ficou poucos meses e teve altos e baixos, e em seguida Marcelo Cruz, que fez um grande primeiro semestre, mas se complicou em alguns jogos no segundo.
E este ano começou quente. Fernando vinha bem até o jogo contra a Ponte Preta, quando falhou e perdeu a vaga para Welerson. Porém, já no seu primeiro jogo como titular, o pupilo de Joel Santana não deixou a torcida tranqüila e, mesmo não admitindo sua falha, teve participação decisiva no primeiro gol do Atlético. "Fiz um bom jogo e evitei um placar maior", avaliou Welerson.
Ele, que foi goleiro por alguns anos no Fluminense, sempre teve altos e baixos na sua carreira. Depois de deixar o Tricolor carioca vagou por clubes menores.
O técnico Joel Santana também não acredita na culpa de Welerson e irá mantê-lo como titular para a partida contra o Criciúma, no sábado. "A defesa falhou no lance do primeiro gol. Não dá para uma bola no primeiro pau passar por todo mundo. Os dois goleiros têm a minha confiança, mas o Welerson é mais experiente", justificou Joel.
Apesar de Joel Santana ter passado muita tranqüilidade após a derrota no clássico, ontem à noite a diretoria o chamou para uma conversa. O presidente do Coritiba, Giovani Goinédis, e o secretário do Conselho Administrativo, Domingos Moro, jantaram com Joel e procuraram saber mais a fundo o que está acontecendo com o time, que acumula uma seqüência de três partidas sem vitória.