Rio - Quando viajou para o Nordeste, perdeu para o Sampaio Corrêa, no Maranhão, e teve muitos problemas para garantir a vaga na segunda fase da Copa do Brasil, o Fluminense conheceu as armadilhas da competição. Viagens longas, adversários motivados e o cansaço pela maratona de partidas.
Nesta quarta-feira, o desafio é no Norte do país. Às 20h30, o time joga em Belém, no Estádio Leônidas Castro, contra o Paysandu. E pretende usar os ensinamentos da primeira fase para não voltar a tropeçar. Afinal, a crise ronda as Laranjeiras.
O cuidado é tanto que pensar em decidir a classificação para a segunda fase logo no jogo de ida virou referência distante no Fluminense. Se vencer por dois gols de diferença, o Tricolor elimina o jogo de volta.
Para o técnico Oswaldo de Oliveira, o confronto com o Sampaio Corrêa serviu para mostrar que a torcida não deve esperar um jogo fácil. "Não vamos ficar trancados na defesa, mas também não podemos jogar com o Paysandu pensando em definir logo a classificação. Temos que buscar um bom resultado. O Paysandu tem um meio-campo forte e o gramado não ajuda muito.
O treinador lembrou que os adversários de menor expressão se motivam ao enfrentar times de maior porte. "É o jogo mais importante do ano para estes times. É preciso que o Fluminense jogue com a mesa disposição", avisou.
Para o meia Roger, o desgaste deve ser o maior obstáculo. Ele elogiou a decisão da diretoria de antecipar a viagem para segunda-feira à noite. "De qualquer forma, é mais uma viagem longa, para um lugar onde faz calor. Ficou claro contra o Sampaio Corrêa que não existe jogo fácil. Se a gente não jogar com muita seriedade, não vai conseguir vencer".
O atacante Magno Alves avisa que, para sair de Belém com uma vitória, o time precisa melhorar muito em relação às últimas partidas. "Podemos conseguir um bom resultado, mas para isso não podemos repetir os mesmos erros, como tomar um gol no início".