Seul - As autoridades da Coréia do Sul elaboraram uma lista com quase 10.000 nomes de supostos terroristas e torcedores perigosos, que não poderão entrar no país durante a Copa do Mundo de futebol, que começará dia 31 de maio e se encerrará dia 30 de junho.

O ministro da Justiça do país, Song Jeong-Ho, disse que a lista dos supostos terroristas tem 3.226 nomes.

Segundo as autoridades sul-coreanas, o ministro informou ao presidente Kim Dae-Jung sobre a elaboração de outra lista, com os nomes de 6.400 "hooligans" conhecidos.

De acordo com os responsáveis de Seul, a lista dos supostos terroristas pode crescer em função dos resultados da cooperação inciada com o Japão, que organiza o Mundial em conjunto com a Coréia do Sul, e com os serviços de inteligência de outros países.

As autoridades de Seul informaram que várias pessoas que estão na lista de supostos terroristas já foram recusadas pelos serviços de imigração.

Coréia do Sul e Japão passaram a reforçar suas medidas de segurança depois dos atentados de 11 de setembro.

SSegundo os jornais sul-coreanos, porta-aviões americanos e aviões de espionagem se posicionarão perto do país durante a Copa. Os Estados Unidos participarão do Mundial.

A Coréia do Sul já anunciou que será proibido sobrevoar as dez cidades do país onde serão disputados os jogos. As forças especiais também serão mobilizadas para proteger o país dos objetivos terroristas.

"A Copa do Mundo vai centrar a atenção de todo o mundo, o que poderia ser um objetivo prioritário para os grupos terroristas", declarou o chefe da polícia sul-coreana, Lee Pal-Ho.

Lee Pal-Ho afirmou que 1.200 guardas começaram a vigiar os dez estádios que receberão partidas da competição em janeiro. Também disse que reforços foram enviados para onze aeroportos e portos.

O governo anunciou a mobilização de 35.000 policiais durante a Copa. Os jogadores e dirigentes terão segurança personalizada.

Chung Mong-Joon, co-presidente do comitê organizador sul-coreano e vice-presidente da FIFA, foi categórico: "Podemos garantir que será a Copa do Mundo mais segura da história".

France Presse